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    Notas Mistral

    Dicas e Curiosidades

    Vinho frisante

    Uma bebida leve, borbulhante e refrescante

    Vinho frisante Vinho frisante

    Vinho frisante: o que é, como é feito e por que escolher

    O vinho frisante tem conquistado cada vez mais espaço entre os apreciadores de bebidas leves e refrescantes. Ainda que muitas pessoas o confundam com o vinho espumante, o frisante tem identidade própria, e oferece uma experiência sensorial única, que combina frescor, leveza e um toque de efervescência.

    Neste artigo, você vai entender o que é exatamente um vinho frisante, como ele é produzido, quais são suas principais características e estilos, e por que ele pode ser uma excelente escolha para quem busca algo versátil, saboroso e acessível. 

     

    O que é vinho frisante?

    O vinho frisante é uma bebida que se caracteriza pela presença de gás carbônico em menor quantidade do que nos espumantes. Essa leve efervescência não chega a formar aquela espuma abundante na taça, mas proporciona uma sensação borbulhante delicada, que torna a bebida mais refrescante e fácil de beber.

    Esse tipo de vinho costuma ter teor alcoólico mais baixo e um perfil aromático frutado, o que o torna bastante atrativo, especialmente para quem está começando a explorar o universo dos vinhos ou procura opções mais leves para ocasiões informais.

     

    Como o vinho frisante é produzido?

    Existem duas formas principais de produzir vinhos frisantes. A primeira, considerada mais tradicional, envolve a fermentação natural do mosto (suco da uva). Durante essa fermentação, parte do gás carbônico gerado é mantido na bebida, resultando na leve efervescência típica do frisante. Esse processo pode ser controlado de modo que a pressão na garrafa não ultrapasse 2,5 atmosferas abaixo do limite mínimo para um espumante.

    A segunda forma, mais comum em frisantes de entrada ou em larga escala, é a adição de gás carbônico à bebida já pronta, um processo semelhante ao da fabricação de refrigerantes. Ainda que menos nobre, esse método também pode gerar frisantes agradáveis, ideais para consumo casual e descompromissado.

    Independentemente do método utilizado, o objetivo é sempre o mesmo: criar uma bebida leve, borbulhante e refrescante, que possa ser consumida com facilidade e sem cerimônia.

     

    Qual a diferença entre frisante e espumante?

    Apesar de ambos apresentarem borbulhas, as diferenças entre frisante e espumante são claras. O espumante passa por um processo de fermentação mais complexo, que pode acontecer em garrafa (como no método tradicional, usado em Champagne) ou em tanques de inox (método Charmat, comum no Prosecco). Como resultado, os espumantes têm uma pressão interna muito maior, normalmente acima de 4 atmosferas, e uma efervescência intensa e persistente.

    Já os frisantes têm uma efervescência muito mais sutil, com bolhas pequenas e delicadas, sendo engarrafados com menos pressão. Isso se reflete tanto na textura quanto no perfil sensorial da bebida, que costuma ser mais leve, frutada e de fácil harmonização.

    Leia também: Tudo sobre vinhos de uvas brancas

     

    O vinho frisante é doce?

    Muita gente associa o frisante a vinhos doces, principalmente por conta da popularidade do Lambrusco, que costuma ser adocicado. No entanto, nem todo frisante é doce. Existem versões secas, meio-secas e doces e essa variação depende do estilo do produtor de vinho, da uva utilizada e do mercado consumidor.

    Frisantes doces são mais frutados e ideais para quem prefere sabores suaves. Já os secos tendem a destacar a acidez e o frescor, sendo bons para acompanhar pratos salgados e momentos de calor. Por isso, vale sempre conferir no rótulo se o vinho é “amabile” (mais doce), “secco” (seco) ou “semi-secco” (intermediário).

     

    Quais uvas são usadas nos frisantes?

    As uvas mais utilizadas nos vinhos frisantes variam conforme a região de produção. Na Itália, por exemplo, a uva Lambrusco é bastante popular para frisantes tintos, enquanto o Moscato aparece com frequência nos vinhos brancos e rosés mais doces. Outras variedades como Trebbiano, Barbera e Glera também aparecem com destaque, especialmente ao buscar um perfil mais seco ou aromático.

    No Brasil, a Serra Gaúcha se destaca na produção de frisantes de uvas como Moscato Branco, Lorena, Niágara e Isabel, entregando rótulos cada vez mais competitivos.

     

    Quais são os tipos de vinho frisante?

    Os frisantes podem ser classificados por cor, nível de doçura e país de origem. Os frisantes tintos, geralmente mais encorpados e frutados, acompanham massas, pizzas e carnes leves. Os brancos são os mais refrescantes, para dias quentes ou para acompanhar peixes e saladas. Já os vinhos rosados combinam notas florais e frutadas com um visual convidativo e delicado, sendo usuais para encontros ao ar livre ou happy hours.

    No Brasil, a produção local vem se destacando e já é possível encontrar bons exemplares nacionais, mas a Itália segue como grande referência no estilo, com rótulos famosos como Lambrusco, Moscato d’Asti e outros frisantes regionais.

     

    Quando e como consumir um vinho frisante?

    Por ser leve e refrescante, o vinho frisante é extremamente versátil. Ele vai bem como aperitivo, no início de um almoço ou jantar, mas também pode acompanhar pratos leves como risotos, massas suaves, saladas, queijos frescos e frutos-do-mar. Além disso, frisantes doces combinam muito bem com sobremesas à base de frutas ou cremes leves.

    Outro ponto positivo é que o frisante deve ser servido gelado — geralmente entre 6 °C e 8 °C — o que o torna ideal para dias quentes e eventos descontraídos. Piqueniques, churrascos, encontros entre amigos e até mesmo um fim de tarde tranquilo são boas ocasiões para abrir uma garrafa.

     

    Confira: Qual vinho para harmonizar com massas: veja como combinar

     

    Onde comprar vinho frisante?

    A Mistral é uma das referências em vinhos importados no Brasil e oferece uma boa indicação de frisante para quem quer experimentar ou gosta dessa opção, com o italiano Moncalvina Moscato Canelli 2023, de um dos mais reputados produtores de vinho da Itália, Coppo. Com baixo teor alcoólico e levemente adocicado, seu frescor muito agradável é perfeito para combinar com sobremesas à base de frutas, bolos e panetones.

     

    Por que o frisante é uma escolha inteligente?

    O vinho frisante pode ser considerado uma porta de entrada para o mundo dos vinhos, mas também uma alternativa inteligente para quem busca praticidade e prazer sem complicação. Ele é versátil, refrescante, acessível e adequado a uma enorme variedade de ocasiões e gostos. Se você ainda não experimentou um frisante ou só conhece os mais doces, vale a pena explorar outros estilos, como os melhores vinhos de Malbec.

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