La Marchigiana, os vinhos produzidos com a mesma receita de quando a família Catena chegou à Argentina há mais de 100 anos
Saiba mais sobre a produção dos tradicionais vinhos!
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La Marchigiana é muito mais do que uma linha de vinhos, é uma celebração das raízes da família Catena e um resgate dos métodos ancestrais de vinificação que Nicola Catena, o avô de Nicolás Catena Zapata, trouxe consigo da Itália para a Argentina no final do século XIX.
Neste artigo, exploraremos a história por trás de La Marchigiana, as variedades de uvas utilizadas e o significado cultural e enológico desses rótulos. Continue lendo para mergulhar no legado da família Catena e entender por que esses vinhos naturais estão conquistando o mundo.
Antes de explorarmos os vinhos, é essencial conhecer a história que os inspirou. Vamos voltar um pouco no tempo e descobrir as origens dessa tradição enológica que nos trouxeram até aqui.
O nome “La Marchigiana” homenageia Ana Mosceta, esposa de Nicola Catena, uma mulher das Marcas (Le Marche, Itália), região conhecida por sua rica tradição vitivinícola. Ana era chamada carinhosamente por Nicola de “susurradora de vides”, ou “encantadora de videiras”, pois os vinhedos floresciam sob seus cuidados.
Quando a família Catena se estabeleceu em Mendoza em 1898, trouxe consigo não apenas as uvas, mas também os métodos artesanais de produção que haviam sido praticados por gerações.
Nicola Catena começou a produzir vinhos artesanalmente para consumo familiar antes mesmo de plantar seu primeiro vinhedo de Malbec em 1902. Seus vinhos eram feitos de maneira totalmente natural, utilizando uvas Criolla, fermentação espontânea em ânforas de barro e sem adição de sulfitos ou aditivos.
A linha La Marchigiana resgata exatamente essa tradição, mantendo viva a essência dos vinhos que Nicola produzia há mais de um século.
Agora que você já conhece a história, é hora de explorar os protagonistas: os vinhos que carregam o DNA da família Catena. Descubra abaixo os segredos da Criolla, do Malbec e da Bonarda.
A Criolla é uma variedade de uva com profunda importância histórica na Argentina. Introduzida pelos conquistadores espanhóis no século XVI, era utilizada por sacerdotes para produzir vinhos destinados a cerimônias religiosas.
La Marchigiana Criolla 2022 (La Marchigiana)
Tinto, Criolla Grande (100%), Argentina
A uva Criolla era a escolhida por Nicola Catena para produzir os vinhos que a família Catena consumia durante suas refeições desde que chegou à Argentina. A casta Criolla Grande é o resultado do cruzamento natural entre a Criolla Chica, que no Chile é conhecida como Pais, com a Moscatel de Alexandria. Até meados dos anos 2000, era a uva mais plantada no país. Elaborado de maneira “ancestral” – a mesma para produção de vinhos no final do séc. XIX, tem o estilo “clarete”, com uma cor mais clara, que lembra os rosados mais profundos. Fresco e cheio de personalidade, é uma deliciosa introdução aos vinhos de baixa intervenção, elaborados de maneira natural.
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A Malbec, originária de Cahors, na França, encontrou em Mendoza seu lar perfeito. Graças ao agrônomo Michel Aimé Pouget, essa uva foi introduzida na Argentina no século XIX, onde floresceu em clima seco e altitude elevada.
La Marchigiana Malbec 2022 (La Marchigiana)
Tinto, Malbec (100%), Argentina
O La Marchigiana Malbec mostra uma face diferente da uva favorita da Argentina. Ele é vinificado em ânforas de barro e fermentado com leveduras indígenas, do mesmo modo que Nicola Catena fazia seus vinhos quando chegou na Argentina no final do séc. XIX. Diferentemente de alguns vinhos produzidos no estilo “natural”, o La Marchigiana mostra aromas limpos de frutas maduras, mas com um ótimo frescor no palato.
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A Bonarda, segunda uva mais plantada na Argentina, tem um legado francês e foi salva da extinção graças aos vinhedos argentinos. Madura tardiamente, adapta-se bem a climas mais quentes.
La Marchigiana Bonarda 2022 (La Marchigiana)
Tinto, Bonarda (100%), Argentina
A uva Bonarda foi uma das primeiras a fazer sucesso na Argentina. O La Marchigiana combina os taninos suaves com um elegante toque herbáceo, típico da casta. Vinificado em ânforas de barro e fermentação espontânea, é saborosamente gastronômico, exemplificando muito bem como os vinhos eram produzidos há mais de 100 anos – o método ancestral, chamado hoje de “natural” por alguns especialistas. Limpo e fresco, é uma bela expressão da casta Bonarda.
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O que torna os vinhos La Marchigiana tão especiais? A resposta está na forma como são feitos. Aqui, revelamos os detalhes da vinificação natural que preserva a autenticidade de cada garrafa.
Os vinhos La Marchigiana são produzidos em ânforas de barro, um método que remonta à antiguidade. Essa técnica permite uma fermentação lenta e controlada, preservando a pureza das frutas e a expressão do terroir.
Assim como Nicola Catena fazia no passado, os vinhos La Marchigiana são elaborados sem adição de sulfitos, confiando na acidez natural e nos taninos das uvas para sua preservação.
Todos os vinhedos são certificados organicamente, garantindo que os vinhos sejam produzidos de maneira sustentável e respeitosa ao meio ambiente.
Laura Catena, representante da quarta geração da família, expressa sua emoção ao resgatar essas variedades tradicionais: “Estou emocionada com os vinhos que produzimos para La Marchigiana. Para mim, é como ter um pé no mundo de meu bisavô e o outro no futuro.”
A linha La Marchigiana não apenas preserva a história da família Catena, mas também oferece uma visão inovadora para o futuro dos vinhos naturais na Argentina.
La Marchigiana é história, família e terroir em cada taça. Através de seus vinhos naturais – Criolla, Malbec e Bonarda – a Catena Zapata revive sabores autênticos e técnicas tradicionais que continuam conquistando admiradores em todo o mundo.
Se você busca exemplares com história, pureza e personalidade, os vinhos La Marchigiana são uma escolha imperdível. Que tal experimentar uma garrafa e sentir o legado da família Catena em cada gole?
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