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      El Enemigo: as obras-primas de Alejandro Vigil que colecionam notas 100 da crítica especializada

      O legado de excelência da El Enemigo: vinhos argentinos de destaque.

      El Enemigo: as obras-primas de Alejandro Vigil que colecionam notas 100 da crítica especializada El Enemigo: as obras-primas de Alejandro Vigil que colecionam notas 100 da crítica especializada

      Até mesmo para Alejandro Vigil — o enólogo-chefe de Catena Zapata e um verdadeiro “superstar” do vinho argentino — colecionar os máximos 100 pontos da imprensa especializada é um feito realmente extraordinário. Pouquíssimas vinícolas no mundo, mesmo aquelas com mais de um século de história, conseguem tal proeza. Embora relativamente jovem, o projeto de Vigil em parceria com a filha mais nova de Nicolás Catena, a historiadora Adrianna Catena, se converteu em uma fonte segura de alguns dos melhores vinhos da Argentina na atualidade. “Quer sejam os vinhedos de Gualtallary – chamados de Montrachet de Mendoza –, no Valle de Uco, ou nas partes mais baixas de Agrelo, Alejandro sempre consegue produzir vinhos excepcionais que encapsulam os diversos solos, terroirs, microclimas e variedades de uvas de Mendoza”, notou James Suckling ao escrever sobre a El Enemigo em 2018, cerca de uma década após a sua fundação.

       

      A consagração máxima viria poucos anos depois, com seu Cabernet Franc de vinhedo único. Em 2023, o Gran Enemigo Gualtallary Single Vineyard 2019 conquistou os 100 pontos de Suckling, que o elegeu o segundo melhor vinho do mundo em seu ranking dos Top 100 e o melhor vinho argentino do ano. Os 100 pontos de Suckling para o Gran Enemigo Gualtallary Single Vineyard 2019, que também conquistou a nota máxima de Robert Parker, são um atestado desse formidável momento em que se encontra a vinícola. Para Parker, o vinho da safra 2019 é incrivelmente sutil, elegante e austero, que o faz lembrar uma grande safra de Château Lafleur, seu Bordeaux favorito. “Desenvolve-se muito lentamente no copo e apresenta camadas e camadas de aromas, mas tudo de uma forma muito sutil. Também me lembra o fabuloso [Gran Enemigo Gualtallary Single Vineyard] 2013, que avaliei com 100 pontos em 2018, e não houve uma colheita tão perfeita desde então”, descreveu o crítico.

       

      Com a Cabernet Franc como foco principal, El Enemigo também se concentrou em microclimas específicos para explorar outras variedades tintas e brancas e produzir vinhos surpreendentes, que representam a própria essência de seu terroir. Vale lembrar que Vigil tem uma sólida formação científica e é um profundo estudioso dos solos de Mendoza, sua área de expertise.

       

      Engenheiro agrícola e com mestrado em vinificação e gestão de irrigação, ele chefiou o Departamento de Análise de Solos do Instituto Nacional de Tecnología Agropecuária (INTA), cargo que assumiu quando tinha 28 anos de idade, antes de ir para a Catena Zapata, em 2002. Em particular, os tintos de Bonarda da El Enemigo tem demonstrado uma nova tendência para os vinhos talhados com a segunda uva tinta mais popular do país, e que muitos acreditam ser o próximo grande sucesso entre os tintos da Argentina. São cinco vinhos, quatro deles de vinhedo único, elaborados em quantidade limitadas a partir de vinhas, algumas delas centenárias, plantadas em diferentes zonas de Mendoza. Entre os brancos, o Gran Enemigo Torrontés está sendo considerado um “novo lançamento impressionante”, nas palavras do Master of Wine Tim Atkin. Talhado de videiras cultivadas a mais de 1.500 metros de altura em Gualtallary, foi o vinho branco revelação do crítico inglês em 2022.

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