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    • Notas Mistral

      Mistral On

      Qual a taça ideal para cada tipo de vinho?

      Servir um bom vinho na taça adequada faz toda a diferença. Ao contrário de outras regras que são meras formalidades, provar um vinho na taça adequada permite que todas as qualidades da bebida fiquem evidentes.

      Usando um copo comum ou uma taça de baixa qualidade, você não consegue perceber todos os sabores e aromas do vinho. É, mais ou menos, como ler um livro em uma língua que você não conhece todas as palavras: dá para entender o sentido do que está escrito, mas não é possível aproveitar totalmente o que o autor quis dizer.

      Do mesmo modo que um vinho médio vai parecer ótimo na taça adequada, um vinho extraordinário pode perder todo seu encanto em uma pequena e de borda grossa.

       

      Como deve ser uma taça para vinho e como segurar?

       

      Uma boa taça para vinhos deve ser fina, transparente e com bojo grande. A borda mais estreita do bojo permite que os aromas fiquem concentrados. É importante que a taça tenha um bom tamanho para podermos perceber todas as camadas de aromas de um grande vinho mais facilmente.

      A maioria das taças de vinho têm haste. Ela serve tanto para deixar que um eventual cheiro da mão atrapalhe na degustação (cigarro, cremes, alho, etc.), além de não permitir que o calor da mão esquente o vinho.

      Ao contrário dos atores de Hollywood, a maneira correta de segurar a taça é pela haste, não pelo bojo! É claro que as taças sem haste também podem ser usadas. O importante é que o bojo tenha um bom tamanho e seja mais estreito na borda.

       

      Taça universal: Características e qual tipo de vinho deve ser degustado nela

      Uma taça “universal” – com o formato oval – é o suficiente para você aproveitar a grande maioria dos vinhos. Até os vinhos de Champanhe e os rosados mostram bem suas qualidades neste tipo de taça.

      Se as taças universais já são ótimas pedidas para beber um bom vinho, as taças feitas especialmente para cada tipo de vinho conseguem ir ainda além, mostrando ao máximo todas as nuances e qualidades de cada rótulo.

       

      Taça varietal: Características e qual tipo de vinho deve ser degustado nela

      As taças varietais – específicas para cada tipo de vinho – foram inventadas por Claus Riedel no final da década de 1950. As taças específicas para cada tipo de uva combinam o tamanho e formato do bojo com o diâmetro da borda para “adequar” a taça para vinhos feitos com diferentes tipos de uva.

      As infinitas combinações podem ressaltar aromas, diminuir a sensação de taninos ou acidez e até do corpo do vinho. O nosso cérebro registra a primeira impressão logo que o vinho entra na boca, ajustando a impressão para o resto do gole.

      O impacto que uma taça varietal pode causar no vinho é uma das coisas que não podem ser explicadas, precisam ser experimentadas. É por isso que muitos especialistas dizem que comprar um bom conjunto de taças é um dos melhores investimentos para qualquer enófilo: é um jeito de fazer com que qualquer vinho pareça valer mais.

      Provando vinhos em taças varietais

      As taças varietais oferecem condições ideias para que os vinhos possam mostrar todas as suas qualidades. Cada vinho tem uma identidade própria, formada por características como corpo, perfil aromático, álcool, acidez, taninos etc.

       

      Taça para os vinhos produzidos com a uva Pinot Noir 

      Fazendo dezenas de testes provando um mesmo vinho em taças com uma combinação de tamanho, formato do bojo e diâmetro da borda diferentes, a Riedel conseguiu produzir taças específicas que valorizam as qualidades dos vinhos feitos com cada tipo de uva.

      Os vinhos feitos com a uva Pinot Noir têm, em geral, poucos taninos, acidez elevada e são repletos de aromas de frutas maduras. A taça ideal para um vinho Pinot Noir é gorda e larga, para que o bom contato com o oxigênio libere todos os aromas do vinho.

      Simultaneamente, a borda da taça deve ser mais fechada, fazendo com que o vinho encoste primeiro na ponta da língua. Como a maioria das papilas gustativas que percebem o sabor doce estão na ponta da língua, a fruta do vinho é destacada.

      Em simultâneo, a ponta da língua tem poucas papilas gustativas que percebem a acidez. Deste modo, a acidez natural do vinho é atenuada, passando a impressão de que o vinho é delicado e equilibrado.

      Dê a borda da taça fosse aberta, por exemplo, o vinho tocaria primeiro no centro da língua, escorrendo imediatamente para as bordas, onde está a maior concentração de papilas que percebem a acidez. O vinho pereceria com menos fruta e mais acidez – bem menos agradável.

      Para saber mais, você também pode acompanhar o vídeo na íntegra, acessando abaixo, e para assistir outros vídeos, confira playlist Aprendendo com a Mistral.

       

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