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    • Notas Mistral

      Vinhedos pelo Mundo

      Pol Roger e seus vinhos de sucesso mundial

      Os rótulos Pol Roger conquistaram a crítica especializada e os amantes de vinho com seu estilo único

      Pol Roger e seus vinhos de sucesso mundial

      Reconhecidos internacionalmente como profundos conhecedores de Champagne e os mais isentos entre os críticos deste vinho soberbo, os ingleses nunca esconderam sua predileção por Pol Roger. Há muito tempo, os especialistas ingleses atestaram a excelência do Champagne Pol Roger, opinião compartilhada também pelo igualmente famoso crítico americano de vinhos Robert Parker.

      A maison integra o restrito grupo de produtores com as raras cinco estrelas de Parker (concedida somente aos melhores dos melhores produtores), e este ano foi eleita a marca de Champagne mais admirada no mundo todo por um júri de experts da revista inglesa Drinks International. Mas, Pol Roger não é apenas o “Champagne dos especialistas”.

      O Champagne das celebridades: família real e Winston Churchill

      Seu extraordinário Réserve Brut foi o Champagne escolhido para os casamentos dos príncipes William e Harry da Inglaterra. Segundo Laurent d’ Harcourt, presidente da maison, o Réserve Brut é o carro-chefe da empresa, sendo a mais importante cuvée e certamente o Champagne mais difícil de ser produzido em  todos os anos. O Réserve Brut representa o estilo da maison Pol Roger. É seu DNA.

      Além disso, durante muitos anos abasteceu a adega Winston Churchill. O estadista inglês era um notório admirador de Pol Roger e costumava se referir à maison como “o endereço mais bebível do mundo”.

      E a relação entre o Champagne Pol Roger e Winston Churchill começou durante um encontro providencial em um almoço oferecido à França pelo embaixador inglês, meses depois da Batalha por Paris na Segunda Guerra Mundial, quando foi servida a suntuosa safra 1928 de Pol Roger.  Nascia ali uma amizade que duraria até a morte de Churchill.

      Ainda de acordo com o presidente atual da maison, Churchill era um homem muito ocupado, e infelizmente nunca conseguiu fazer uma visita à maison Pol Roger. Mas, chegou a dar o nome de Pol Roger a um de seus cavalos de corrida, que venceu a corrida em Kempton Park em 1953, no mesmo dia da coroação da rainha da Grã-Bretanha. Ainda hoje as duas famílias conservam fortes laços de amizade.

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      O champagne Pol Roger Sir Winston Churchill foi lançado em 1984 em homenagem ao estadista britânico (Foto: Divulgação)

      A história do produtor Pol Roger e sua ampla produção

      A história deste extraordinário produtor está cheia de passagens emocionantes e às vezes dramáticas. Dentre elas o desabamento das caves, em 1900, que destruiu meio milhão de garrafas, desafiando a solidariedade e a determinação dos filhos de Pol Roger e quando a produção e comercialização do Champagne Pol Roger passou a ser controlada pelo exército alemão durante a ocupação da França, na  Segunda Guerra Mundial.

      Em todas elas, a maison foi capaz de superar os obstáculos sem jamais abrir mão da qualidade e do estilo Pol Roger.

      Pol Roger fundou a maison em 1849 em Aÿ, e em 1851 transferiu-a para Épernay, onde pouco tempo depois começou a produzir seu Champagne para atender o gosto dos ingleses, ainda hoje seu maior público consumidor, seguido pelos países escandinavos e a Austrália.

      Com pouco mais de 90 hectares de vinhedos, Pol Roger é um dos maiores proprietários em Champagne. Produz 1,6 milhão de garrafas de Champagne, sendo 300 mil exportadas para o mercado inglês, o equivalente a 17%-18% da produção anual. O restante é distribuído para diferentes países através de representantes exclusivos.

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      Os vinhos Pol Roger descansam por longo período nas frias caves da vinícola (Foto: Divulgação)

      Presidência da Maison: Laurent d’ Harcourt

      Laurent d’Harcourt é o atual presidente da maison, nascido na Bourgogne, chegou a Pol Roger em 2006 como diretor de exportação. Cargo que ocupou até assumir a presidência do conselho de diretores, em 2013, do qual também faz parte a quinta geração da família de Pol Roger.

      Tem preferências que se diferem das tradicionais ao se falar de qual taça ideal para servir o champagne, como cita: “ A taça ideal para um bom Champagne deve ter um bojo que afina junto da haste, permitindo uma perlage delicada e persistente. O bojo deve ser largo na base e afinar na borda para que os aromas fiquem concentrados. Eu pessoalmente prefiro as taças elaboradas artesanalmente e sopradas à boca porque elas são mais finas e sofisticadas”.

      Como reconhecer um ótimo champagne?

      A região de Champagne oferece ótimos exemplares que trazem diferentes peculiaridades para o mundo do vinho. Cuidado e paixão são alguns dos atributos necessários em um excelente produtor. Além disso, o envelhecimento da garrafa e maneira que ela é trabalhada são alguns dos principais motivos para um sabor único.

      No caso da Pol Roger, as garrafas são trabalhadas de forma artesanal por meio do processo conhecido como remuage (as garrafas são giradas manualmente). Desta forma, preserva-se um antigo “savoir-faire” trazendo um sabor único a cada exemplar. Segundo o atual presidente da vinícola, existem dez profissionais em Champagne especializados nesse tipo de trabalho e quatro deles são da Pol Roger.

      A maturação do champagne é algo essencial para trazer maior complexidade, sabor e elegância. Após meses na adega, o sabor é inconfundível. Na Pol Roger, os Champagnes Vintage maturam três vezes mais que o prazo exigido. À medida que o vinho envelhece, os aromas tornam-se mais complexos.

      “Após esse longo período em que o Champagne descansa sobre as borras, a degola é um fator crítico. Na Pol Roger, a degola é feita de maneira automatizada para as garrafas de 750ml e manualmente nos outros tamanhos de garrafa. Em todas as garrafas colocamos a data da degola de cada Champagne e comercializamos os vinhos após quatro a seis meses depois da degola”, comenta Laurent d’Harcourt.

      Sem esquecer no fato de que o Champagne é um vinho, esse tipo de especialidade valoriza um grande bom prato. Para harmonizar o champagne é só se atentar ao tipo de prato que será servido. Uma safra antiga é mais indicada para carne branca ou queijos, enquanto uma safra mais doce harmoniza bem com uma tarte tatin ou um crème brûlée.

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      Os vinhos Pol Roger são constantemente apontados pela crítica como um dos melhores do mundo (Foto: Divulgação)

      Particularidades do Champagne Pol Roger

      O champagne Pol Roger tem diferentes curiosidades que fazem dele único. Com adegas profundas e frias, suas caves estão entre as mais frias em Champagne. A 35 metros abaixo do solo, tem as condições perfeitas para originar uma excelente perlage, sendo ideal, também, para sua maturação.

      O restante dos proprietários em Champagne possuem em média 2 hectares de vinhedos, a Pol Roger, por outro lado, tem pouco mais de 90 hectares, sendo espaço de cultivo de 55% das uvas utilizadas na produção.

      Laurent d’ Harcourt destaca: “ Nosso Champagne não safrado – o Réserve Brut – é composto por um terço de cada variedade de Champagne: Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier, sendo 70% a 75% da colheita daquele ano e entre 25% e 30% de vinhos reserva de três safras anteriores. Hoje, nós comercializamos o vinho de base de 2012, engarrafado no início de 2013, o que representa um longo período na cave para um vinho não safrado, quando o período mínimo exigido pela denominação é de 15 meses somente”.

      Complexa, uma garrafa de Pol Roger também guarda finesse e é derivada de uma combinação de diferentes vinhos. E o uso do vinho da primeira prensagem, sem adição de vinho de prensa, também é um dos pontos-chave para a alta qualidade dos Champagnes.

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