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Um bom vinho pode transformar o churrasco em uma experiência gastronômica ainda mais rica e saborosa, além de conferir um toque de sofisticação. A harmonização entre carne e vinho oferece o equilíbrio perfeito entre a acidez e ostaninos do vinho com a gordura da carne, realçando os sabores e tornando o churrasco mais leve e fácil de digerir.
Neste guia, você vai descobrir as melhores opções de vinho para churrasco, além de dicas práticas para harmonizar cada tipo de carne com as uvas e os estilos de vinho que valorizam seus sabores.
A simplicidade imbatível do churrasco brasileiro
No Brasil, o tempero das carnes geralmente se resume ao sal, mantendo o sabor natural mesmo em cortes mais gordurosos, como cupim e picanha. Isso faz com que seja fácil encontrar vinhos que combinam com churrasco, realçando o sabor das carnes sem sobrecarregar o paladar.
Embora seja possível selecionarum vinho específico para cada tipo de carne, em um evento descontraído como o churrasco, é mais prático optar por um único vinho versátil que harmonize bem com a maioria dos cortes.
Para acertar na harmonização de vinhos e carnes, no entanto, é fundamental levar em conta otipo de carne, os temperos utilizados e até mesmo os acompanhamentos.
Qual o vinho ideal para cada corte no churrasco?
Para uma harmonização perfeita, é essencial escolher o vinho que melhor complementa o sabor do corte servido no churrasco.
Veja as principais combinações:
1. Vinhos para carnes vermelhas (Picanha, Alcatra, Costela)
Cortes suculentos como picanha, alcatra e costela pedem um vinho para churrasco encorpado e com taninos marcantes, capaz de equilibrar a untuosidade da gordura. Já carnes vermelhas mais magras, como a fraldinha, por exemplo, podem acompanhar vinhos de corpo médio.
Harmonizações clássicas:
Malbec argentino – Estruturado e frutado, harmoniza muito bem com churrascos clássicos como picanha.
Cabernet Sauvignon – Seus taninos fortes equilibram a gordura da costela ou do churrasco de fogo de chão.
Syrah/Shiraz – Os toques de especiarias combinam com carnes bem temperadas ou defumadas.
Sangiovese – Os vinhos italianos de Chianti, ou mesmo um Pinot Noir mais concentrado, harmonizam com fraldinha e outros cortes mais magros.
2. Vinhos para carnes suínas (Linguiça, Costelinha, Pernil)
As carnes de porco têm uma generosa camada de gordura, mas também trazem um toque adocicado. Aqui, vinhos de médio corpo e com boa acidez são os ideais.
Vinhos para churrasco com carne de porco:
Pinot Noir – Elegante e frutado, equilibra bem com linguiça suína e pernil assado.
Merlot – Macio e pouco tânico, combina com costelinhas ao molho barbecue.
Tempranillo – Médio corpo e notas de frutas vermelhas combinam com carnes suínas levemente defumadas.
3. Vinhos para carnes brancas (Frango e Peixes Grelhados)
Se o seu churrasco inclui cortes leves, como frango marinado ou peixe grelhado, prefira vinhos com boa acidez e frescor.
Vinhos para churrasco com frango:
Sauvignon Blanc – Fresco e aromático, excelente para peixes grelhados e frango ao limão.
Chardonnay barricado – Harmoniza bem com carnes brancas grelhadas.
Rosé seco – Versátil e frutado, vai bem com frango com temperos leves
4. Vinhos para acompanhamentos do churrasco (linguiça, queijo coalho e o pão de alho quentinho)
Além da carne, os acompanhamentos também influenciam a harmonização com o vinho:
Queijos e embutidos – Um bom espumante brut é a pedida ideal.
Linguiça e pão de alho – Um Chardonnay fresco ou um rosé seco harmonizam muito bem.
Farofa e mandioca – Um vinho tinto Merlot ou um branco meio encorpado.
Dicas práticas para acertar no vinho para o churrasco
Agora que você já sabe quais vinhos combinam com churrasco, aqui vão algumas dicas práticas para servir da melhor forma e aproveitar ao máximo a experiência:
1- Considere o clima do dia
O clima é um fator decisivo na escolha dos vinhos que combinam com churrasco.
Em dias quentes e ensolarados, prefira vinhos tintos mais leves e refrescantes. Ou aposte nos rosés – os vinhos rosados são muito populares na França para churrascos de verão, oferecendo uma harmonização equilibrada com carnes leves. Eles são perfeitos também para eventos ao ar livre.
Nos churrascos realizados no fim da tarde ou em dias mais frescos, os tintos mais encorpados são os vinhos que melhor combinam. Boas escolhas incluem um Cabernet Sauvignon chileno, um Malbec argentino ou clássicos tintos de Bordeaux. Esses vinhos tânicos equilibram a gordura de cortes como costela e picanha, promovendo uma digestão mais fácil.
2- Temperatura de serviço:
Servir o vinho na temperatura certa é essencial para uma boa experiência.
Tintos encorpados: entre 16 °C e 18 °C
Tintos leves: entre 14 °C e 16ºC
Vinho branco e rosé: entre 8 °C e 12 °C
3. Taça ou copo?
O ideal é usar taças para aproveitar os aromas e sabores do vinho, mas se for informal, copos de vidro também resolvem.
4. Melhor sequência para degustar vinhos no churrasco:
Comece com vinhos brancos ou espumantes como aperitivo.
Sirva tintos leves com carnes de frango e suínas.
Termine com tintos encorpados conforme os cortes de carne vermelha forem servidos.
Com o estilo fresco e saboroso dos vinhos do sul da França, este rosado cheio de fruta é leve e seco, elaborado por Mas de Daumas Gassac, um dos grandes ícones da França.
Este rosado delicioso é elaborado pela família Perrin com um blend entre as uvas Cinsault, Grenache e Syrah de cultivo orgânico. Sua cor delicada e as notas florais e os sutis aromas de frutas silvestres lembram os rosados do sul da França. Um vinho para beber a toda hora, que combina com uma grande variedade de petiscos, saladas e frutos do mar.
Delicioso tinto que expressa perfeitamente a tipicidade da região e a excelência da uva Nebbiolo. Apresenta um nariz intenso, com notas de frutas vermelhas e violeta. Na boca, revela uma ótima estrutura, com taninos delicados e um final elegante. Proveniente de vinhedos em Coste della Sesia, no Piemonte, é um excelente companheiro para pratos refinados, especialmente carnes e queijos.
R$ 498.7
Tinto italiano da Campania elaborado com a uva Aglianico
Delicioso tinto da uva Aglianico, elaborado por Mastroberardino, o mais tradicional e renomado nome da Campânia. Potente e encorpado, é um vinho cheio de personalidade, que melhora ainda mais quando acompanhado por comida. Uma ótima introdução a esta que é, talvez, a melhor uva do sul da Itália e, para muitos, uma das três melhores de todo o país, ao lado da Nebbiolo e da Sangiovese.
Este Pinot Noir de Pisano mostra bastante caráter varietal, com notas terrosas e um frutado maduro que lembra cerejas. Maturado em barricas de carvalho francês, mostra boa concentração e um leve toque tostado.
Ao contrário dos outros vinhos das Bodegas Caro - o grandioso Caro e o aclamado Amancaya - Aruma é elaborado apenas com a casta Malbec, em um estilo bem francês, com a elegância que é a assinatura dos vinhos dos Domaines Barons Rothschild.
Tinto, Tempranillo (maior parte), Graciano e Garnacha, Espanha
LZ é uma homenagem aos viticultores dos anos 1920. Um tinto fermentado em pequenos tanques de cimento com uvas selecionadas de vinhas orgânicas, localizadas na região de Lanziego. Trata-se de uma das melhores relações qualidade/preço da Rioja, LZ é uma das empolgantes criações do "enfant terrible" Telmo Rodríguez. Em um estilo mais moderno e cheio de fruta, é um vinho de grande personalidade, que agrada a todos.
Tinto, Cabernet Sauvignon (85%), Carménère (8%), Grenache (5%) e Petit Verdot (2%), Chile
O Lapostolle Grand Selection é uma das melhores compras entre todos os Cabernet Sauvignon elaborados no Chile. Descrito por James Suckling, que concedeu 92 pontos para as últimas 5 safras avaliadas, como um vinho “suculento e exuberante no palato”, mostrando “cativantes aromas de frutas vermelhas maduras” e sofisticadas notas de especiarias. Apenas 30% do vinho é maturado em barricas de carvalho para garantir as notas de fruta e a destacada elegância do vinho.
Um vinho "delicioso" para James Suckling, que classificou a safra 2019 com 91 pontos, o Cromas é um achado entre os Cabernets chilenos. As uvas são colhidas de vinhas plantadas aos pés da Cordilheira da Costa, com solos de granito e uma extrema amplitude térmica. O vinho é maturado por 12 meses em barricas de carvalho francês. Mostra ótima complexidade e a finesse que é a assinatura dos vinhos dos Domaines Barons de Rothschild (Lafite).
Este disputado Malbec é produzido para o mercado interno argentino, onde é cultuado e se esgota rapidamente, alcançando altíssimos preços em safras antigas. As uvas vêm de vinhas selecionadas, plantadas em grande altitude e com rendimentos muito baixos, que dão origem a um vinho muito complexo e exuberante, com excelente presença de boca e longa capacidade de envelhecimento. Grande clássico da América do Sul.
Este excelente tinto é elaborado a partir de uvas de dois vinhedos excepcionais, situados em Mendoza. Trata-se de um Malbec imponente e elegante, com um toque sedoso e sedutor no palato. O manejo dos vinhedos segue práticas orgânicas e biodinâmicas, e o vinho é produzido de maneira minimalista, com intervenção mínima. Após a fermentação, o vinho amadurece por 12 meses em grandes tanques de carvalho de 3.500 litros, adquirindo complexidade e refinamento.
Tinto, Cabernet Sauvignon (55%), Merlot (33%), Cabernet Franc (7%) e Petit Verdot (5%), França
Uma das mais celebradas propriedades de Margaux, o Château Kirwan produz vinhos elegantes e sofisticados, bastante clássicos, com finesse e boa concentração. O Grand Vin combina as uvas Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc e Petit Verdot de vinhedos com idade média de 30 anos. Robert Parker descreve este vinho como "muito puro" e "um grande Margaux". Uma bela escolha!
Este verdadeiro clássico da Espanha é elaborado com uvas selecionadas de terroirs localizados nas melhores áreas da região de Ribera del Duero. A safra 2019 foi particularmente seca, dando a este Alión uma expressão mais concentrada e longa. Alión é um colecionador de prêmios e altas notas da crítica especializada. Um tinto rico, intenso e moderno, maturado de 14 a 18 meses em barricas de carvalho francês 100% novas. Traz a assinatura de Vega Sicilia.
Tinto, Touriga Nacional (68%) e Touriga Franca (32%), Portugal
Nos mesmos moldes dos "deuxièmes vins" dos châteaux de Bordeaux, o Post-Scriptum é o segundo vinho do grandioso Chryseia, em um estilo robusto, elegante e concentrado. Trata-se de um grande vinho, que compete em qualidade com os principais vinhos da maioria dos produtores do Douro. É um vinho complexo e muito elegante, que fica ainda melhor após alguns anos na adega. É sem dúvida um dos maiores sucessos entre os grandes vinhos portugueses!
Este grande Chardonnay, produzido na fria região de San Antonio, é talvez a mais entusiasmante descoberta no Chile para brancos de grande finesse. Muito sofisticado e elegante, mostra muita classe e ótima presença de boca. Para Robert Parker, "é uma revelação para os Chardonnay chilenos". Recebeu nada menos que 92 pontos da Vinous e do guia Descorchados, na safra 2020.
O Tascante Chardonnay é elaborado com uvas de vinhas de baixíssimo rendimento, plantadas nos solos negros do vulcão Etna. Um Chardonnay fantástico, que combina um forte acento mineral com um belo volume e cremosidade no palato. Afinado em barricas de carvalho francês, apresenta grande elegância, frescor e profundidade. Uma raridade, com produção de pouco mais de 400 caixas.
A linha RPF, que quer dizer Reserva privada da família, começou a tomar forma com a vontade de preservar lotes muito limitados dos melhores vinhos do produtor para consumo pessoal da sua família. Através de algumas garrafas que chegaram às mãos dos nossos amigos, mais pessoas ficaram sabendo de sua existência. Os vinhos RPF são a linha de maior exclusividade e prestígio de Pisano. Eles refletem o estilo e o temperamento enérgico do produtor seguido por uma forte personalidade uruguaia. As uvas maduras são colhidas manualmente das parcelas de menor rendimento e apenas das safras que se destacaram pela concentração e elegância. O sol, a terra, a videira, o carvalho e as mãos do produtor, mantêm o equilíbrio necessário para que estes vinhos amadurecem na própria adega de Pisano, com todo o cuidado que só artesãos podem dar. RPF Chardonnay mostra um frutado intenso e cativante, com elegantes notas de madeira.
Tinto, Sangiovese (90%) e Canaiolo, Ciliegiolo e Colorino (10%), Itália
O respeito pela biodiversidade, a saúde dos trabalhadores e o meio ambiente são os pilares dos quais nasce Badia a Coltibuono Chianti Classico. No coração da parte sienense do Chianti Classico, de nossos vinhedos. A vinificação ocorre com leveduras espontâneas na moderna adega de Monti, utilizando técnicas delicadas para maximizar a expressão da complexidade e equilíbrio dessas uvas. Um vinho de estrutura forte mas delicado que é a expressão da Sangiovese e da sua agradabilidade. Devido à sua longa história e consistência ao longo do tempo, é considerado um dos pontos de referência da denominação.
Este belo Pinot Noir maturou em barrica de carvalho francês. Possui um intenso e elegante nariz de frutas vermelhas e um palato aveludado e com taninos maduros. Muito elegante.
Angelo Gaja, o melhor produtor da Itália, produz este soberbo e sofisticado Barolo. Tânico, potente e concentrado, apresenta toda a elegância e finesse que são as marcas registradas deste genial produtor.
